Docentes de Direito finalistas do 52º Prêmio Jabuti
O livro "Comentários à Constituição Federal de 1988", organizado pelo professor de Direito da Faculdade Asces, Walber Agra em parceria com Paulo Bonavides e Jorge Miranda, está entre os dez finalistas da primeira fase do 52º Prêmio Jabuti, um dos prêmios literários de maior relevância nacional da atualidade, como a melhor obra jurídica do ano, na categoria Direito, são oferecidas premiações a 21 categorias.
O livro foi publicado pela editora Forense LTDA e Gen – RJ e reúne a análise cuidadosa de todos os dispositivos do texto constitucional e contou com participação de vários juristas, tanto nacionais como internacionais, de reconhecida projeção acadêmica. Ao todo, são 140 colaboradores nesse livro, além do professor Walber Agra, a obra conta com a co-autoria dos também professores de Direito da Faculdade Asces Glauco Salomão, Raymundo Juliano e Roberta Cruz.
“O simples fato de a obra estar concorrendo a esse prêmio já deve ser motivo de comemoração. Além disso, confere visibilidade à Faculdade Asces, pelo fato de dois professores de Direito Constitucional participarem do livro”, comenta o professor Glauco.
A apuração da segunda fase será no dia 1º de outubro e a entrega da premiação acontecerá no dia 4 de novembro de 2010, na Sala São Paulo – SP.
Prêmio Jabuti
Começou por volta de 1957, em um período repleto de desafios para o mercado editorial, com recursos escassos e baixa articulação do segmento. Apesar das adversidades, não faltava entusiasmo aos dirigentes da Câmara Brasileira do Livro naquela época. As discussões foram comandadas pelo então presidente da entidade, Edgar Cavalheiro e pelo secretário Mário da Silva Brito – dois intelectuais e estudiosos da literatura brasileira –, além de outros membros da diretoria do biênio 1955-1957 interessados em premiar autores, editores, ilustradores, gráficos e livreiros que mais se destacassem a cada ano.
Essas discussões em torno de uma “láurea” ou “galardão”, como se dizia na época, ganharam forma na diretoria seguinte, de 1957-1959, presidida por Diaulas Riedel, a quem coube a confirmação da escolha da figura do jabuti para nomear o prêmio e a realização de concurso para a confecção da estatueta, vencido pelo escultor Bernardo Cid de Souza Pinto.
A primeira premiação ocorreu também na gestão do presidente Diaulas Riedel. No final do ano de 1959, em solenidade simples e despretensiosa realizada no auditório da antiga sede da CBL na Avenida Ipiranga, foi feita a entrega do primeiro Prêmio Jabuti. Foram laureados autores como Jorge Amado, na categoria Romance, pela obra “Gabriela, Cravo e Canela”. A Saraiva ganhou o prêmio de Editor do Ano.