Anpecom e Asces-Unita lançam Centro de Estudos e Pesquisa em Economia de Comunhão (edc)

“Vivemos para gerar um mundo mais justo, regenerativo e fraterno e não dá pra imaginar isso sem a contribuição da universidade”.  Esta frase, proferida pela pró-reitora administrativa da Asces-Unita, Emília Pinheiro, resume bem a importância da parceria entre a Associação Nacional por uma Economia de Comunhão (Anpecom) e o Centro Universitário Tabosa de Almeida (Asces-Unita) para a criação do novo Centro de Estudos e Pesquisa em Economia de Comunhão já no início deste ano (2025).

Ambas as organizações nutrem valores como a fraternidade, o senso de comunidade e a ética como propósitos dos seus negócios. A Asces-Unita já mantém, por exemplo, o Instituto de Estudos Avançados (um centro avançado em estudos sobre a fraternidade). “Por isso, para nós foi natural aderir imediatamente a este projeto e colocar a universidade a serviço da edc, de sua difusão e na sua construção teórica. Nos colocamos à disposição para identificar temas e abordagens que necessitam de aprofundamento, além de criar um colchão teórico e de ser um espaço de intervenção, atuante”, destacou Paulo Muniz, reitor da Asces-Unita.

A Anpecom compreende a importância de uma atuação em conjunto com a academia para embasar sua cultura e potencializar o impacto que se pretende. “A ideia deste Centro de Pesquisa e Estudos é consolidar um grupo de pesquisadores e pesquisadoras que se dediquem à produção acadêmica e desenvolvam produtos na área de extensão também, destinados, inclusive, à rede empresarial, com elementos e ferramentas, fundamentadas no conhecimento, para que aprimorem suas ações e estabeleçam práticas voltadas à cultura da edc. Isso coaduna com o que a Economia de Comunhão se propõe a fazer”, completa Jomery Nery, presidente da Economia de Comunhão Brasil.  

A assinatura formal da parceria para o Centro de Pesquisa e Estudos está prevista para fevereiro deste ano. A expectativa é que, na mesma ocasião, seja lançado um edital para o chamamento de trabalhos, cuja culminância ocorrerá na Escola Internacional de Economia de Comunhão, que vem sendo construída pelas duas organizações, e será realizada em julho, em São Paulo, para jovens do mundo inteiro. A Escola também conta com a parceria do Centro Internacional da edc e Comissões da Economia de Comunhão dos demais países da América Latina e Caribe para sua realização. 

“É importante destacar que as parcerias institucionais começaram a se intensificar recentemente, mas que a colaboração entre as organizações já existe há bastante tempo no âmbito da colaboração pessoal de seus integrantes”, lembrou Emília, que também é voluntária da área programática da edc.

Todas as lideranças compartilham de uma grande expectativa para a consolidação desse Centro de Pesquisa e Estudos em edc. “Já estamos alinhados em muita coisa, nos propósitos, nos valores, nas conexões. E agora, em linhas de ação para estabelecer entregas mensuráveis”, finalizou Muniz.

Sobre a Asces-Unita

O Centro Universitário Tabosa de Almeida (Asces-Unita) é uma instituição que oferece 23 cursos de graduação em nível superior, com mais de 30 especializações e um programa com duas Residências Multiprofissionais em Saúde, vinculado ao Governo Federal. Destaca-se em inovações educacionais e, principalmente, no incentivo à pesquisa e extensão universitária. Tem parceria com cerca de 150 entidades públicas e privadas de todo o país e no exterior. Em sua maioria, são campos de estágios e de intercâmbio acadêmico internacional visando a ampliação da formação técnica e humanística dos seus estudantes. Por ser uma Instituição Comunitária, possui grande vínculo com a comunidade por meio da prestação de serviços e sua atuação consolidada na Pesquisa e na Extensão Acadêmica.

Sobre a Economia de Comunhão

A Economia de Comunhão (edc) é um movimento global que vive pela erradicação da pobreza, por um mundo mais justo, regenerativo e fraterno. Nasceu no Brasil, em 1991, e atua em iniciativas que envolvem a realização de Projetos de Empreendedorismo e Florescimento Humano com comunidades vulnerabilizadas; o apoio a uma rede global de empresas, empreendedores e empreendedoras comprometidos com a erradicação da pobreza; e o fomento a eventos, facilitações e reflexões acadêmicas sobre a cultura da Economia de Comunhão. 

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