Graduada no segundo semestre de 2015, a então Bacharel em Direito Vitória Mergulhão, surpreendeu os coordenadores dos projetos Envelhecer no Cárcere e CineCidadania ao pedir para continuar contribuindo com o grupo mesmo depois de formada.

Oriunda de um projeto de extensão do curso de Direito, a egressa foi apresentada ao grupo que fazia parte dos projetos de extensão Envelhecer no Cárcere e CineCidadania e se encantou com a sistemática e o tipo de abordagem que o grupo realizava ao entrar na Penitenciária Juiz Plácido de Souza (PJPS), em Caruaru.    

“O que me chamou mais a atenção foi a humanização do projeto, pois não só via presos e sim pessoas! Isso chamou bastante minha atenção, pois no curso de Direito você vê o indivíduo que cometeu um crime e não vê a sua pessoa, você sempre a percebe pelo lado do crime que elas cometeram e eu sentia a necessidade de enxergar com outros olhos. Olhos mais humanos”, reflete Mergulhão.

Para uma das coordenadoras do Envelhecer no Cárcere, a professora Wanda Medeiros, uma ex-aluna querer permanecer contribuindo com um projeto da Asces é a prova que o trabalho está dentro dos propósitos pregados pela Instituição. “Um aspecto extremamente importante na participação dos alunos e dos egressos nos projetos de extensão é a humanização proporcionada pela proximidade com contextos da vida da sociedade que estão, via de regra, muito distanciados de suas vidas pessoais. Essa questão está em perfeita sintonia com a missão da Asces, bem como com os valores da fraternidade por ela difundidos e estimulados”, comenta a professora Medeiros.

 Para Vitória Mergulhão, esses foram os projetos que mais contribuíram para sua formação acadêmica, que humanizou seu lado jurídico e que a fez ter uma visão não apenas técnica, mas, humanizada dos problemas das pessoas.

Ela espera continuar fazendo parte do grupo por muito tempo e levar para sua vida essa formação acadêmica humanizada junto com sua formação teórica conquistada na graduação de Direito.