No segundo dia do encontro promovido pelo Global Research Forum, a docente da Faculdade Asces, Clarissa Marques, comenta sobre a palestra do Professor Tim Jackson, da Universidade de Surrey / UK – Reino Unido, que debateu o dilema que o crescimento da forma como conhcemos traz.

O professor fala que se por um lado o colapso da economia provoca  aspectos negativos, como diminuição dos postos de trabalho, reducão do consumo e a crise da prosperidade, por outro lado, o comportamento econômico que se apresenta é insustentável. Eis o desafio que permanece: inserir um novo modelo econômico na realidade do mercado finaceiro, reconhecer a necessidade de prosperidade, mas também os limites ecológicos do planeta.
 
Urge portanto a criação de um novo modelo econômico, a Green Economy Model (Modelo de Economia Verde), que torne possível a transição para um sistema de produção e consumo sustentável. ‘Prosperidade é a nossa capacidade de florescer como seres humanos  o que inclui reconhecer a finitude do planeta’, comenta o Professor Jackson.

O conceito de economia verde concentra-se principalmente na intersecção entre o ambiente e a economia. Isto relembra a Conferência Rio 1992: a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. O desenvolvimento sustentável enfatiza uma abordagem holística, equitativa e clarividente à tomada de decisões em todos os níveis. Ele destaca não apenas o forte desempenho econômico, mas a equidade intrageracional e intergeracional. O desenvolvimento sustentável compete à integração e uma análise equilibrada dos objetivos sociais, econômicos e ambientais e os objetivos na tomada de decisão tanto pública quanto privada.

Bioenergia em Latvia (Letônia)

O Engenheiro Mecânico e professor na Riga Technical University (Letônia), Gatis Bazbauers, motivado pelos rigorosos invernos em Latvia, apresentou modelos sustentáveis para o setor de energia. Em Latvia 65 % da energia é importada o que provocou os estudos em bioenergia que hoje representa 30% da energia usada para aquecer as residências tendo em vista que durante  7 meses no ano as casas precisam utilizar aquecedor em razão das baixas temperaturas.