A unificação da língua portuguesa pode aprimorar as condições econômicas e diplomáticas dos países que a adotam no mundo todo. A idéia foi defendida nesta quinta-feira pelo professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e membro da Academia de Ciências de Lisboa, João Malaca Casteleiro.

Segundo o professor, a unificação se daria apenas com relação à grafia das palavras. As diferenças, por exemplo, entre a maneira em que um lusitano ou um brasileiro falam português continuariam distintas. – A pronúncia lexical, sintática ou semântica não tem nada a ver com unificação absoluta da língua. Só tem que ver com ortografia, na forma de escrever as palavras – explicou.

Nesta sexta-feira, O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que a idéia é levar a consulta pública dentro de 30 dias a minuta do decreto presidencial sobre o acordo. "Pretendemos publicar esse decreto presidencial talvez ainda em setembro ou outubro", disse.

Segundo os lingüistas que prepararam o acordo – Antônio Houaiss, pelo Brasil, e João Malaca Casteleiro, de Portugal -, 0,43% das palavras no Brasil e 1,42% em Portugal passarão por mudanças.

Com informações da Agência Brasil.